Sentado no tapete
Um altar
Centro estável para o balançar Morfeu.
Do braço felpudo gangorra de ninar
Foi aqui que meu mundo fome sucedeu
E me comuniquei com o Gênesis de tantos mundos meus se chocar
Sentado no tapete
A flutuar
Meu barco no tempo
O lugar que você viu todos os meus tamanhos crescerem.
Que em tormentas, ondas gigantes, monstros do mar você era o continente que observava e protegia meu alem do porto, do corpo.
Sentado no tapete
Continente
Novo mundo conquistado
Eu nele orbitando entre a gravidade de outros astros,
Você, uma força em transito que também competia meu estado satélite e eu só queria devagar no espaço.
Senti o incomodo do sistema imóvel e então me pus nele a pilotar
Sentado no tapete
Agora a planar
Uma terra da outra que levita
A crise de dois eixos apocalipse embaixo do queixo, transporte a sua terra a se desocupar.
Meu país tapete ia subindo pouco a pouco
Você foi o agente da fronteira que ficou louco de me ver já tão alto já tão solto.
Sentado no tapete
voador
Um perfeito ator do ar
A atuar no transito dos contos de fadas e pelos fluxos a se doar
É uma nave que faz qualquer lugar no nada ser sala e qualquer sala vôo levantar
Você ai embaixo acena para o tapete, maravilhado com vôo.
E eu no tapete voador vou
lipão/fê escreveu às
8:26:00 PM -