Quase morri quando percebi que o que morria em mim era ela
Fugi para não admitir qualquer causa
Demiti meu existir, constituinte de minhas clausulas.
Então, profundo
Me percebi mundo todo vão
Buraco eu todo e buraco meu tudo
Em meu tudo todo túmulo
Tudo todo luto
Buraco negro era eu tão para fora. Toda minha expressão
Superfície sem órbita
Profundidade negra do mundo
O sol engolido para dentro da pálpebra fechada
Fora era esse dentro tão escuro
Eu visto só podia vestir o nada a ser visto
Vela minha terra ela
Buraco meu eu inteiro
Meu lugar todo eu
E eu todo esse meu chão
Um momento, um sujeito dois e divisão.
Dois tempos e dois mundos, elipse.
Eu ela, eclipse.
Sou pausa estacionada em mim
O sem raptado de susto o som
Mudo de lutar
Luto para ficar eu
Já que com ela foi eu todo
Morreu ela amor meu
lipão/fê escreveu às
12:26:00 PM -